domingo, janeiro 14, 2007

Janeiro de vinhos brancos

O Viva o Vinho! já está chegando na 2000º visita. Isso significa que a média diária gira em torno dos 12 ou 13 acessos. Fantástico. Duas ou três por dia são de retornos e a maioria absoluta vêm do google.
O ano continua em forte rítmo enofílico. Hoje é provável que eu prove mais dois ou três brancos nacionais, portanto vamos blogar os que já ficaram para trás, porque não se percam. Serão 1 nacional e 2 chilenos.

Cosecha Tarapacá Sauvignon Blanc 2005
Considerei o Cosecha um sauvignon blanc atípico. Ele não é frutado nem leve, não lembra a cítricos. Pelo contrário, é adocicado com algum corpo e amargor final. Vinho do chile que não desagrada a todos, mas que perde pontos por ser estranho. 12.5% de álcool. R$13.00 no Mercadorama.

Salton Volpi Sauvignon Blanc 2005
Podemos dizer que a ocasião em que foram provados estes dois foi a Exótica Noite do Sauvignon Blanc. O nacional da sempre confiável vinícola Salton tinha cor palha bem clarinha. O aroma ruma para o mineral. Ele é bem perceptível, mas de difícil descrição. Como foge do tradicional frutado e cítrico, recorri à roda de aromas da Vinho Magazine e concluí que lembra fluído de isqueiro. Quero ressaltar que não é defeito.
Como na boca ele era fresco e limpava bem o paladar, considero muita qualidade. A Salton fez um Sauvignon Blanc diferente que não chega a ser atípico. 11.9% de álcool. R$30.00 no Mercadorama.
Além da Roda de Aromas, fui ao site da Salton para ver o que eles mesmo diziam sobre o aroma. Eles não dizem qual a safra do vinho comentado, mas descrevem seu Sauvignon Blanc como frutado, a cítricos. O aroma diferente que peguei lá se equivaleria ao que chamam de "goiaba". Discordei um pouco, mas essa individualidade é que faz a brincadeira tão divertida.

Santa Helena Reservado Chardonnay 2005
Reclamei em outra publição de ter pago R$30.00 num Santa Helena, eis que aconteceu de novo. Nos restaurantes e cafés esse é o terrível preço, pelo visto.
Vamos ao vinho:
Cor amarela clara, com densidade típica. Aroma com pouca intensidade de abacaxi e mel. Boca amanteigada, com estimulação cítrica nas laterais. No fim, algum amargor. Um chardonnay sem madeira típico e honesto se pago em torno de R$15.00. 12.5% de álcoo. R$30.00 no Café Chef Vergé.

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