quarta-feira, março 25, 2009

Encontro de Enoblogs

Tive o prazer de degustar vinhos com Cristiano Orlandi do Enoblog Vivendo Vinhos e nossas respectivas esposas no Edvino, em fevereiro, na sexta de Carnaval.
O Cristiano veio a Curitiba no feriado e aproveitamos para conhecermo-nos pessoalmente e ampliarmos o intercâmbio que já acontecia pela internet.
O clima foi casual. Não avaliamos formalmente nenhum líquido, apenas conversamos sobre nossas preferências, trocamos impressões e conhecemos mais sobre a história de vida de cada um e de como nos apaixonamos (por nossas mulheres e pelo vinho, risos).
O Cristiano é esse mesmo cara do blog: animado, divertido e relax. Excelente companhia para uma noite descontraída. Desde que postei sobre o Edvino ele havia demonstrado interesse em conhecer o "Bar de Vinhos, Restaurante e Etc..."
Aproveitamos que o Cris não é de frescurar (até pela família gaúcha, risos) e propusemos que pedíssemos taças e trocássemos, assim a cada rodada provaríamos muitos vinhos. O sempre solicito sommelier Ewerton estava presente e já começou nossa noite ofercendo o espumante Alto Vale, novo efervescente da Casa Valduga.
Em nossa primeira rodada, pedimos três vinhos completamente diferentes. O clima era razoavelmente quente e queria algo refrescante, mas o Sauvignon Blanc neozelandês Matariki estava em falta, portanto acabei indo para o Chardonnay californiano mais leve da Painter Bridge. Pedimos também o Santa Digna Gewurztraminer e o rosado La Fleur de Pulenta. Para mim, destaque para o rosé que estava com taninos bem redondos e aroma adocicado, muito fácil de beber.
Na rodada de tintos, vieram o elegante Chatêau Cantegril (disparado o melhor dos três, se é que dá para comparar), o diferente Chatêau Kefraya e o barbaresco Dezzani, com a acidez agradável que os italianos possuem.
Destaco o Chatêau Kefraya pela exclusividade. É um vinho libanês do Vale do Bekaa, feito com Mouvédre e Syrah, cepas típicas do Rhône. Para comparar, tomemos como exemplo um corte semelhante de que gosto muito, o sulafricano Wolftrap. O Kefraya é mais doce e menos ácido. Diferente e interessante.
Por fim, terminamos a noite com tábua de queijos e Madeira Justino´s 10 anos. Já havia provado com queijo de cabra e funcionou, mas a tábua acabou provando que nem todo vinho combina com qualquer queijo. O Reblochon e o Grana estavam ótimos, ainda mais com o mel trufado, contudo com o vinho não funcionou. A harmonização era Madeira com o queijo de cabra mesmo.
Claro, depois vieram sobremesas de ajoelhar a cada colherada. A noite voou e, quando vimos, eramos os últimos do restaurante, após mais de três horas de brincadeiras enológicas. Nem um incidente no restaurante que nos obrigou a mudar de mesa ofuscou a alegria de ter conhecido pessoalmente o enoamigo de Campinas (mais precisamente Valinhos, como descobrimos). Será um prazer marcar novas degustações com o blog Vivendo Vinhos.

4 comentários:

Queisse disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristiano Orlandi disse...

Leo,

Foi realmente uma noite muito agradável.

Com certeza outras virão!!!

Forte Abraço!

Cristiano
www.vivendovinhos.blogspot.com

Queisse disse...

Valeu muito a pena! Noite fantástica...
As pessoas, os vinhos, as comidinhas... Adorei!
P.S. Apaguei o meu comentário anterior de bobeira, não sei o que eu apertei aqui que o fez sumir! Risos

Cristiano Orlandi disse...

Leo,

Td bem?

Vc anda sumido... o que anda fazendo???

Forte Abraço!

Cristiano
Vivendo Vinhos