Após a janta, ainda fui ao bar Jacobina na Almirante Tamandaré. Encontrei amigos recém chegados de viagem. Na fria noite de Curitiba, o bar estava cheio em plena terça-feira.
Não consegui impedir a tempo que tomassem cerveja, ficando sozinho para tomar vinho. Em taça serviam Madeira e Porto. Vamos à luta.
Pedi primeiro o Justino´s Madeira. Com certeza da linha básica da vinícola, não atendeu minhas espectativas nem de longe. Servido naquelas tacinhas ridículas que insistem em usar por aqui, a cor era turva e percebi que era o fim da garrafa. Mal sinal de saída, pois vai saber quanto tempo ficou aberto (será que conta em semanas? meses? anos?). O melhor que dá para dizer (tendo bebido, insisto, na tacinha ridícula) é que estava adocicado com ataque alcoólico excessivo.
Na carta de vinhos oferecia ainda o Messias Tawny que resolvi provar também. Ingenuidade porque sabia que viria na ridícula tacinha. Já com o líquido servido, desconfiei. Cor errada, para o vermelho. Na boca, muito álcool e sabor errado: frutado. Nem pedi para ver a garrafa, mas tem tudo para ser Ruby.
Fiquei com inveja dos que chegaram depois e pediram chocolate quente.
Custo: R$6,00 a dose na taça medíocre. O mala aqui ainda pediu duas!
Em defesa do bar, tem alguns vinhos vendidos em garrafa a preço honesto, contudo servidos em taças também ruins.
(Isso foi uma defesa? Rs)
Felizmente a companhia estava ótima e tive a noite salva por doses de rum nicaraguense trazido da viagem pela América Central.
quarta-feira, agosto 30, 2006
Santa Carolina Reserva 2000
Dando continuidade à série de R$15,00 abrimos este para tomar com sopas da Pamphylia entregues em casa. Gosto muito da Eslava, mas a de Frango com Milho ontem também estava ótima.
Muito estranho encontrar em supermercado um vinho 2000 nesta faixa de preço. Se estivesse junto no momento da compra, impediria. Já que está aí, vamos tomar.
Este é o corte da Santa Carolina com 70% Cabernet Sauvignon e 30% Merlot.
Ataques de álcool mal resolvido no nariz e na boca. Em meio aos excessos, encotrei ameixas secas em calda. O vinho não estava estragado, mas não é um vinho para envelhecimento, o tempo não lhe ajudou em nada. Nenhuma nota de evolução digna de comentário.
Havia muita borra no fundo, impedindo o consumo do final da garrafa.
Preço: na casa dos R$15,00 no Festval.
Aliás, não posso deixar de dizer que considero sacanagem o mercado colocar um vinho tão idoso para vender. Pode ser erro do setor de compras do mercado, mas me cheira mais ao famoso Bom para Otário rolando solto.
Sabemos que para envelhecer o vinho necessita de uma estrutura incomum abaixo dos R$30,00 (40, 50, ...).
Muito estranho encontrar em supermercado um vinho 2000 nesta faixa de preço. Se estivesse junto no momento da compra, impediria. Já que está aí, vamos tomar.
Este é o corte da Santa Carolina com 70% Cabernet Sauvignon e 30% Merlot.
Ataques de álcool mal resolvido no nariz e na boca. Em meio aos excessos, encotrei ameixas secas em calda. O vinho não estava estragado, mas não é um vinho para envelhecimento, o tempo não lhe ajudou em nada. Nenhuma nota de evolução digna de comentário.
Havia muita borra no fundo, impedindo o consumo do final da garrafa.
Preço: na casa dos R$15,00 no Festval.
Aliás, não posso deixar de dizer que considero sacanagem o mercado colocar um vinho tão idoso para vender. Pode ser erro do setor de compras do mercado, mas me cheira mais ao famoso Bom para Otário rolando solto.
Sabemos que para envelhecer o vinho necessita de uma estrutura incomum abaixo dos R$30,00 (40, 50, ...).
Marcadores:
- VV 70 a 74,
$ Até R$25.00,
N Chile,
Uva Cab Sauvignon,
Uva Merlot,
Vinho Tinto
segunda-feira, agosto 28, 2006
Vinhos do Dão
Hoje a confraria BaccoUbriaco deu sequência a nossa programação de regiões de Portugal. Foi a vez do DOC Dão, ainda dentro da área de Beiras, sendo a cidade mais importante Viseu. Fica no centro norte do país, protegida num enclave montanhoso tanto da umidade do litoral quanto dos ventos continentais. Predominam cooperativas.
Muito bem conduzida pelo confrade resposável, a degustação teve 1 branco e 4 tintos. Não sabíamos preço dos vinhos e, do último, foi-nos revelada a procedência apenas no final, manobra interessante para manter a imparcialidade do resultado.
QUINTA DOS MAIAS MALVASIA FINA 2000
Produzido pela Sociedade Agrícola Faldas da Serra Lda.
Um branco de 6 anos já colocou suspeitas imediatas em todos, mas a impressão logo foi desfeita pela prova. Aliás, é preciso destacar que Portugal tem revelado brancos excelentes.
Ainda com brilho dourado. Intenso, herbáceo, algum aspargo, adocicado e amanteigado. Na boca tem ervas bem presentes. O tempo tomou a agressividade aromática da Malvasia e a fez mais delicada. É o primeiro branco envelhecido que me agrada e essa característica dos brancos do Dão, de dar-se bem com o tempo, foi boa para o vinho. 13,1% de álcool
Pontuei 88. BaccoUbriaco 87,22. Preço: R$53,80 no Boulevard.
CUNHA MARTINS RESERVA TINTO 2002
Quinta do Cerrado. 33%Touriga Nacional, 33%Tinta Roriz e o restante Bastardo e Jaen.
Alguns tons violetas, mas brilhantes. Aroma sutil de baunilha, contudo uma madeira diferente. Boca bem seca e apresentando balsâmico. Mesmo a noite sendo equilibrada entre os vinhos, dos tintos foi o melhor por apresentar mais harmonia entre madeira e os demais aromas. Muito complexo, impedindo-me de uma avaliação aromática mais precisa. 13% de álcool.
Pontuei 87. BU 86,33.
Preço, pasmem, apenas R$36,00 na Vino! Batel
CASTELINHO DÃO RESERVA 2000
Quinta São Domingo. Madeira bem presente com floral, castanha e algum mineral. Também muito complexo. 12% de álcool.
Pontuei 86. BU 83,42. Preço R$64,80 na Wine Company
LAGARES DO CERRADO TOURIGA NACIONAL 2001
Quinta do Cerrado. Muita madeira, com baunilha, animal, mineral e herbáceo. Já havia provado um touriga do Douro com a mesma característica de excesso de madeira. Para quem gosta é prato cheio. Rebaixei um pouco a nota pela predominância da barrica. Confesso que só peguei o conjunto da complexidade com o tempo de taça. Se tivesse avaliado mais tarde, talvez reforçasse a nota devido à grande evolução após servido. 13% de álcool.
Pontuei 86. BU 87,16. Preço R$131,00 na Vino! Batel
QUINTA DO SEIVAL CASTAS PORTUGUESAS 2003
Miolo. A surpresa foi tomar este nacional feito ao estilo português, composto de Touriga Nacional, Afroucheiro e Tinta Roriz. Madeira muito forte, compota de fruta e algum balsâmico. Não me agradou muito também pelo excesso de madeira. 13% de álcool.
Tenho percebido que nosso paladar foi formado na escola chilena e argentina de vinhos muito amadeirados e doces, com excessos de barrica. O mercado tende a gostar mais de vinhos assim e a Miolo rumou para este lado também.
Particularmente, tenho procurado menos barrica e mais complexidade, um equilíbrio.
A vinícola está de parabéns pelo projeto, mas o preço extrapolou um pouco.
Pontuei 82. BU 83,71. Preço R$44,50 no Boulevard
Muito bem conduzida pelo confrade resposável, a degustação teve 1 branco e 4 tintos. Não sabíamos preço dos vinhos e, do último, foi-nos revelada a procedência apenas no final, manobra interessante para manter a imparcialidade do resultado.
QUINTA DOS MAIAS MALVASIA FINA 2000
Produzido pela Sociedade Agrícola Faldas da Serra Lda.
Um branco de 6 anos já colocou suspeitas imediatas em todos, mas a impressão logo foi desfeita pela prova. Aliás, é preciso destacar que Portugal tem revelado brancos excelentes.
Ainda com brilho dourado. Intenso, herbáceo, algum aspargo, adocicado e amanteigado. Na boca tem ervas bem presentes. O tempo tomou a agressividade aromática da Malvasia e a fez mais delicada. É o primeiro branco envelhecido que me agrada e essa característica dos brancos do Dão, de dar-se bem com o tempo, foi boa para o vinho. 13,1% de álcool
Pontuei 88. BaccoUbriaco 87,22. Preço: R$53,80 no Boulevard.
CUNHA MARTINS RESERVA TINTO 2002
Quinta do Cerrado. 33%Touriga Nacional, 33%Tinta Roriz e o restante Bastardo e Jaen.
Alguns tons violetas, mas brilhantes. Aroma sutil de baunilha, contudo uma madeira diferente. Boca bem seca e apresentando balsâmico. Mesmo a noite sendo equilibrada entre os vinhos, dos tintos foi o melhor por apresentar mais harmonia entre madeira e os demais aromas. Muito complexo, impedindo-me de uma avaliação aromática mais precisa. 13% de álcool.
Pontuei 87. BU 86,33.
Preço, pasmem, apenas R$36,00 na Vino! Batel
CASTELINHO DÃO RESERVA 2000
Quinta São Domingo. Madeira bem presente com floral, castanha e algum mineral. Também muito complexo. 12% de álcool.
Pontuei 86. BU 83,42. Preço R$64,80 na Wine Company
LAGARES DO CERRADO TOURIGA NACIONAL 2001
Quinta do Cerrado. Muita madeira, com baunilha, animal, mineral e herbáceo. Já havia provado um touriga do Douro com a mesma característica de excesso de madeira. Para quem gosta é prato cheio. Rebaixei um pouco a nota pela predominância da barrica. Confesso que só peguei o conjunto da complexidade com o tempo de taça. Se tivesse avaliado mais tarde, talvez reforçasse a nota devido à grande evolução após servido. 13% de álcool.
Pontuei 86. BU 87,16. Preço R$131,00 na Vino! Batel
QUINTA DO SEIVAL CASTAS PORTUGUESAS 2003
Miolo. A surpresa foi tomar este nacional feito ao estilo português, composto de Touriga Nacional, Afroucheiro e Tinta Roriz. Madeira muito forte, compota de fruta e algum balsâmico. Não me agradou muito também pelo excesso de madeira. 13% de álcool.
Tenho percebido que nosso paladar foi formado na escola chilena e argentina de vinhos muito amadeirados e doces, com excessos de barrica. O mercado tende a gostar mais de vinhos assim e a Miolo rumou para este lado também.
Particularmente, tenho procurado menos barrica e mais complexidade, um equilíbrio.
A vinícola está de parabéns pelo projeto, mas o preço extrapolou um pouco.
Pontuei 82. BU 83,71. Preço R$44,50 no Boulevard
sexta-feira, agosto 25, 2006
Direto de Ipanema - Xampanheria
A noite enológica foi maravilhosa.
Degustando a vertical de Domingos Alves de Sousa, comentada pelo Marcelo Copello. Fazendo amigos como o Joil. Tomando vinhos fora de série como Amarone Campo Casalin, Recioto, Barolo Ornato.
Converso com o Guilherme, Sommelier da Decanter, e ele me diz que vinho não é para racionalizar, para entender, vinho é arte e as nossas fases no vinho são para serem vividas.
Eu havia comentado que não "entendia" amarones, barolos e borgonhas. Depois de hoje, amarone está dominado, borgonha continuo sem saber e barolo "rezo" para um dia chegar lá.
A vertical do Domingos Alves de Sousa foi uma aula muito bem conduzida pelo próprio e por seu enólogo Anselmo Mendes.
O que é o Quinta da Gaivosa 1995! Que evolução na taça.
O que é o Reserva Especial 2000 que continua me fazendo companhia depois que todos foram embora!
Isso porque estou na Xampanheria em Ipanema, onde me foi indicada uma vitela absurda. Prato delicado, queijo e espinafre envolvendo trança de massa leve folhada. Dentro, a vitela coberta por fina farofa de outro mundo.
Por fim, um copo de água e um terço de Domingos Alves de Sousa Reserva Especial 2000 para contemplar.
Degustando a vertical de Domingos Alves de Sousa, comentada pelo Marcelo Copello. Fazendo amigos como o Joil. Tomando vinhos fora de série como Amarone Campo Casalin, Recioto, Barolo Ornato.
Converso com o Guilherme, Sommelier da Decanter, e ele me diz que vinho não é para racionalizar, para entender, vinho é arte e as nossas fases no vinho são para serem vividas.
Eu havia comentado que não "entendia" amarones, barolos e borgonhas. Depois de hoje, amarone está dominado, borgonha continuo sem saber e barolo "rezo" para um dia chegar lá.
A vertical do Domingos Alves de Sousa foi uma aula muito bem conduzida pelo próprio e por seu enólogo Anselmo Mendes.
O que é o Quinta da Gaivosa 1995! Que evolução na taça.
O que é o Reserva Especial 2000 que continua me fazendo companhia depois que todos foram embora!
Isso porque estou na Xampanheria em Ipanema, onde me foi indicada uma vitela absurda. Prato delicado, queijo e espinafre envolvendo trança de massa leve folhada. Dentro, a vitela coberta por fina farofa de outro mundo.
Por fim, um copo de água e um terço de Domingos Alves de Sousa Reserva Especial 2000 para contemplar.
Decanter Wine Show - 23/08/2006
Escrevo este post tentando traduzir um pouco mais o evento em si. A importadora Decanter realiza-os em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte para comemorar seus dez anos comercializando vinhos para o mercado brasileiro.
Adquiri o ingresso do evento na loja Espírito do Vinho. Ela fica no Cobal do Humaitá, que na verdade é um espaço muito parecido com o Mercado Municipal de Curitiba. Lá funcionam muitas lojas de vinho, restaurantes, frutarias, peixarias, floriculturas e até um mercado, entre outros pequenos comercios.
Como o evento iniciava às 16:00, passei na loja e falei com os prestativos Murilo e Edmilson. Almocei no Cobal e toquei para o Jockey Club, aliás local belíssimo.
Nessas mostras não dá para tomar todos os vinhos. Seriam para lá de 250 rótulos. O ideal é se concentrar no desconhecido e nos tops, pois assim valorizo o investimento.
Saí com uma sensação de perda por não ter provado tantos espanhóis e franceses como imaginei que conseguiria. Claro que seria ainda mais apertado para mim que estava com a degustação de Domingos Alves de Sousa (DAS) na agenda.
Foi uma aula dirigida pelo próprio Domingos e por seu enólogo Anselmo Mendes . Este, aliás, tem seu projeto próprio de vinhos verdes, os Muros Antigos e Muros de Melgaço. Foi minha primeira vertical. Degustamos Quintas da Gaivosa 1995, 1997, 1999, 2000, 2003 e Reservas Pessoais 1999, 2000. Alguns deles não estão mais disponíveis e ficarão apenas em minhas anotações e na memória. Quem sabe indo ao Douro e convencendo o Domingos a abrir as garrafas...
Quem intermediou foi o renomado Marcelo Copello. Muito interessante as informações que trouxe e melhor ainda as perguntas que colocava sobre a produção e o cultivo.
Beber vinho é um aprendizado sempre. Alguns vinhos ainda estão além dos meus limites. Os mais antigos da DAS e o Barolo Ornato 2001 da Pio Cesare me colocaram esse problema. Ainda não consegui abordá-los de uma maneira que entenda toda sua complexidade e beleza.
Outra coisa importate é conhecer gente nova. Em todos os eventos que participei o saldo humano foi bem positivo. Bati um bom papo com o Joil, um senhor muito simpático. Conheci o Mike que tem um forum de vinho com mais de 1000 usuários e promove eventos. Falei com Sloper de Araujo da Atalaia e Camocim Cafés. Troquei opiniões com uns enófilos mais novos que estavam por lá também.
Quando me dirigia para pegar um táxi e vir para o apê do Rafa, já eram umas 22:30, encontrei com alguns Sommeliers e funcionários da Decanter. Eles estavam marcando de jantar e me chamaram para ir junto. Eu sou curitibano, mas me convidou, estou dentro.
Fomos à Xampanheria. Para minha ingênua surpresa, levaram vários vinhos excelentes com eles que eram as "sobras" das desgutações.
Não contei nem peguei o nome de todos, mas foi um desfile de mais de 10 taças de vinhos diferentes. Entre eles o Luigi Bosca Malbec 1985 e os Gaivosas.
Eles foram todos embora, pois tinham de ir a BH cedo para continuar a maratona. Fiquei mais um pouco na Xampanheria com o último terço do Reserva Especial 2000.
Adquiri o ingresso do evento na loja Espírito do Vinho. Ela fica no Cobal do Humaitá, que na verdade é um espaço muito parecido com o Mercado Municipal de Curitiba. Lá funcionam muitas lojas de vinho, restaurantes, frutarias, peixarias, floriculturas e até um mercado, entre outros pequenos comercios.
Como o evento iniciava às 16:00, passei na loja e falei com os prestativos Murilo e Edmilson. Almocei no Cobal e toquei para o Jockey Club, aliás local belíssimo.
Nessas mostras não dá para tomar todos os vinhos. Seriam para lá de 250 rótulos. O ideal é se concentrar no desconhecido e nos tops, pois assim valorizo o investimento.
Saí com uma sensação de perda por não ter provado tantos espanhóis e franceses como imaginei que conseguiria. Claro que seria ainda mais apertado para mim que estava com a degustação de Domingos Alves de Sousa (DAS) na agenda.
Foi uma aula dirigida pelo próprio Domingos e por seu enólogo Anselmo Mendes . Este, aliás, tem seu projeto próprio de vinhos verdes, os Muros Antigos e Muros de Melgaço. Foi minha primeira vertical. Degustamos Quintas da Gaivosa 1995, 1997, 1999, 2000, 2003 e Reservas Pessoais 1999, 2000. Alguns deles não estão mais disponíveis e ficarão apenas em minhas anotações e na memória. Quem sabe indo ao Douro e convencendo o Domingos a abrir as garrafas...
Quem intermediou foi o renomado Marcelo Copello. Muito interessante as informações que trouxe e melhor ainda as perguntas que colocava sobre a produção e o cultivo.
Beber vinho é um aprendizado sempre. Alguns vinhos ainda estão além dos meus limites. Os mais antigos da DAS e o Barolo Ornato 2001 da Pio Cesare me colocaram esse problema. Ainda não consegui abordá-los de uma maneira que entenda toda sua complexidade e beleza.
Outra coisa importate é conhecer gente nova. Em todos os eventos que participei o saldo humano foi bem positivo. Bati um bom papo com o Joil, um senhor muito simpático. Conheci o Mike que tem um forum de vinho com mais de 1000 usuários e promove eventos. Falei com Sloper de Araujo da Atalaia e Camocim Cafés. Troquei opiniões com uns enófilos mais novos que estavam por lá também.
Quando me dirigia para pegar um táxi e vir para o apê do Rafa, já eram umas 22:30, encontrei com alguns Sommeliers e funcionários da Decanter. Eles estavam marcando de jantar e me chamaram para ir junto. Eu sou curitibano, mas me convidou, estou dentro.
Fomos à Xampanheria. Para minha ingênua surpresa, levaram vários vinhos excelentes com eles que eram as "sobras" das desgutações.
Não contei nem peguei o nome de todos, mas foi um desfile de mais de 10 taças de vinhos diferentes. Entre eles o Luigi Bosca Malbec 1985 e os Gaivosas.
Eles foram todos embora, pois tinham de ir a BH cedo para continuar a maratona. Fiquei mais um pouco na Xampanheria com o último terço do Reserva Especial 2000.
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terça-feira, agosto 22, 2006
Problemas com a Vino!
Este post é uma crítica à rede de lojas Vino! em Curitiba. Não apaga de maneira alguma o excelente atendimento que recebemos ontem ao jantar na Vino! Batel e o bom vinho degustado, porém os detalhes e as impressões ficam para outro post, pois é imperativo que eu relate os recentes problemas que tivemos com os estabelecimentos em questão.
A rede de lojas Vino! iniciou com a Vino! Champagnat. Em seguida vieram a loja Vino! Mercado Municipal e a aquisição da Vino! Batel. Esta última era tocada como franquia da importadora Expand. Não tenho detalhes da transação financeira, mas o fato é que a Vino! adquiriu o espaço e pôs seus produtos na prateleira.
A confraria BaccoUbriaco nasceu na loja da Expand. Conforme relatam os fundadores, a decisão de criá-la foi tomada na inauguração. Nossa relação, se não era exclusiva, sempre foi íntima com o endereço enológico da Comendador Araújo.
Com a troca de direção do espaço passamos a enfrentar diversos problemas. A Expand apenas nos cobrava taxa de serviço de 10%, como qualquer restaurante faria. A Vino! tem um outro modelo de negócio e cobra taxas que podem chegar aos R$120,00 pelo garçon e limpeza do espaço. Cotando em vinho, já é uma bela garrafa só em serviço ou dois rótulos médios. Prefiro tomar os R$120,00.
Diante de nossas reclamações, eles abriram para negociar. Marcamos degustação lá e mais problemas. Detalhe, compramos 4 vinhos para nossa degustação da loja e um de nossos confrades doou uma garrafa, foi muita deselegância cobrar rolha de um presente!!!! O valor em vinhos da noite tava quase empatando com os custos extras, absurdo. Depois de muita argumentação, na hora de fechar a conta eles acabaram cedendo em algumas coisas, mas sempre fica o desgaste.
Felizmente, a BaccoUbriaco não depende daquele espaço para viver. Sempre tivemos n alternativas, contudo era nossa casa.
Para fazer justiça, tenho de citar a situação difícil em que a Claudia da Vino! Champagnat nos ajudou. A Expand fechou exatamente no dia em que eu preparava a degustação de Piemonte. Ela cedeu nas mesmas condições da Expand o espaço da loja, tendo em vista que o pessoal da Expand nem lembrou de nos ligar para desmarcar o evento. Daríamos com a cara na porta, literalmente. Tenho de dizer também que o sofá do piso inferior da Vino! Champagnat é um dos melhores lugares para se tomar vinho de Curitiba.
Nossos problemas com o grupo Vino! parecem se concentrar numa visão muito estreita da administração ou de alguns funcionários. Eu tive outro problema com eles no evento que promoveram da importadora Adega Alentejana. Os 9 convites adquiridos pela BaccoUbriaco (R$60,00 por cabeça, se não me engano) estavam concentrados com um dos confrades. Para eu não ter de ir até sua casa buscar o convite, liguei para nosso contato na Vino! Champagnat solicitando que deixasse meu nome com a organização do evento no Hotel Holliday Inn e que eu entregasse o convite depois. O indivíduo teve a coragem de me dizer que não pode ficar se preocupando com esse tipo de coisa. Já pensou se todo cliente pede esses favores como é que ele fica???
Puxa, é um telefonema para a organização. É o mínimo que eu espero de um serviço de qualidade, que trata seu cliente de forma individualizada, entendo suas demandas. Para ele, eram 2 minutos de seu precioso tempo, para mim, sua insensibilidade significou 40 ou 50 minutos de carro pra lá e pra cá na cidade buscando o maldito convite.
Estou postando direto do Rio, onde vou participar do Decanter Wine Show. O pessoal da loja Espírito do Vinho, que representa a Decanter no Rio de Janeiro, nem me conhece, todavia o Murilo me atendeu ao telefone e sugeriu soluções ótimas tendo em vista que eu estava vindo de Curitiba para o evento. O método correto de pagamento seria depósito bancário, que eu faria numa boa para reservar a vaga, contudo ele mesmo sugeriu que eu acertasse em cheque na hora e segurou um convite para mim. Sem nunca ter me visto antes já estabeleceu essa relação de confiança e presteza. O indivíduo da Vino!, do qual eu era cliente, pelo visto entrega o cartão com o nominho dele pra bonito, pois na hora em que o cliente liga pedindo apoio, tira o time.
15 enófilos da BaccoUbriaco, clientes fiéis herdados em um de seus pontos comerciais, formadores de opinião entre seus amigos e em suas redes de negócios... não devem ter a menor importância.
Será que tem chance de nossa relação com eles entrar nos trilhos? Veremos.
Vinho é prazer. Fundamental neste ramo é satisfação. Acredito que não se perpetuará no mercado enogastronômico curitibano esse tipo de comportamento.
A rede de lojas Vino! iniciou com a Vino! Champagnat. Em seguida vieram a loja Vino! Mercado Municipal e a aquisição da Vino! Batel. Esta última era tocada como franquia da importadora Expand. Não tenho detalhes da transação financeira, mas o fato é que a Vino! adquiriu o espaço e pôs seus produtos na prateleira.
A confraria BaccoUbriaco nasceu na loja da Expand. Conforme relatam os fundadores, a decisão de criá-la foi tomada na inauguração. Nossa relação, se não era exclusiva, sempre foi íntima com o endereço enológico da Comendador Araújo.
Com a troca de direção do espaço passamos a enfrentar diversos problemas. A Expand apenas nos cobrava taxa de serviço de 10%, como qualquer restaurante faria. A Vino! tem um outro modelo de negócio e cobra taxas que podem chegar aos R$120,00 pelo garçon e limpeza do espaço. Cotando em vinho, já é uma bela garrafa só em serviço ou dois rótulos médios. Prefiro tomar os R$120,00.
Diante de nossas reclamações, eles abriram para negociar. Marcamos degustação lá e mais problemas. Detalhe, compramos 4 vinhos para nossa degustação da loja e um de nossos confrades doou uma garrafa, foi muita deselegância cobrar rolha de um presente!!!! O valor em vinhos da noite tava quase empatando com os custos extras, absurdo. Depois de muita argumentação, na hora de fechar a conta eles acabaram cedendo em algumas coisas, mas sempre fica o desgaste.
Felizmente, a BaccoUbriaco não depende daquele espaço para viver. Sempre tivemos n alternativas, contudo era nossa casa.
Para fazer justiça, tenho de citar a situação difícil em que a Claudia da Vino! Champagnat nos ajudou. A Expand fechou exatamente no dia em que eu preparava a degustação de Piemonte. Ela cedeu nas mesmas condições da Expand o espaço da loja, tendo em vista que o pessoal da Expand nem lembrou de nos ligar para desmarcar o evento. Daríamos com a cara na porta, literalmente. Tenho de dizer também que o sofá do piso inferior da Vino! Champagnat é um dos melhores lugares para se tomar vinho de Curitiba.
Nossos problemas com o grupo Vino! parecem se concentrar numa visão muito estreita da administração ou de alguns funcionários. Eu tive outro problema com eles no evento que promoveram da importadora Adega Alentejana. Os 9 convites adquiridos pela BaccoUbriaco (R$60,00 por cabeça, se não me engano) estavam concentrados com um dos confrades. Para eu não ter de ir até sua casa buscar o convite, liguei para nosso contato na Vino! Champagnat solicitando que deixasse meu nome com a organização do evento no Hotel Holliday Inn e que eu entregasse o convite depois. O indivíduo teve a coragem de me dizer que não pode ficar se preocupando com esse tipo de coisa. Já pensou se todo cliente pede esses favores como é que ele fica???
Puxa, é um telefonema para a organização. É o mínimo que eu espero de um serviço de qualidade, que trata seu cliente de forma individualizada, entendo suas demandas. Para ele, eram 2 minutos de seu precioso tempo, para mim, sua insensibilidade significou 40 ou 50 minutos de carro pra lá e pra cá na cidade buscando o maldito convite.
Estou postando direto do Rio, onde vou participar do Decanter Wine Show. O pessoal da loja Espírito do Vinho, que representa a Decanter no Rio de Janeiro, nem me conhece, todavia o Murilo me atendeu ao telefone e sugeriu soluções ótimas tendo em vista que eu estava vindo de Curitiba para o evento. O método correto de pagamento seria depósito bancário, que eu faria numa boa para reservar a vaga, contudo ele mesmo sugeriu que eu acertasse em cheque na hora e segurou um convite para mim. Sem nunca ter me visto antes já estabeleceu essa relação de confiança e presteza. O indivíduo da Vino!, do qual eu era cliente, pelo visto entrega o cartão com o nominho dele pra bonito, pois na hora em que o cliente liga pedindo apoio, tira o time.
15 enófilos da BaccoUbriaco, clientes fiéis herdados em um de seus pontos comerciais, formadores de opinião entre seus amigos e em suas redes de negócios... não devem ter a menor importância.
Será que tem chance de nossa relação com eles entrar nos trilhos? Veremos.
Vinho é prazer. Fundamental neste ramo é satisfação. Acredito que não se perpetuará no mercado enogastronômico curitibano esse tipo de comportamento.
segunda-feira, agosto 21, 2006
I Degustação Viva o Vinho! - RESULTADOS
Nove amigos e apreciadores do vinho reuniram-se aqui em casa Sábado para a I Degustação Viva o Vinho!
O tema: Cabernet Sauvignon Nacional até R$15,00.
A maioria ainda não tinha participado de um evento deste tipo, portanto iniciamos apresentado a uva Cabernet Sauvignon, suas características e sua produção no Brasil. Em seguida comentamos as etapas da degustação do vinho e, por fim, mostramos a ficha de degustação.
Foram provados 6 vinhos, servidos de 3 em 3. A primeira leva foi pontuada, todos fizeram suas observações e comentaram o que acharam de cada taça. Em seguida, foi servida a segunda leva e todos repetiram o processo.
Abrimos mão da pontuação formal pela inexperiência do grupo, mas todos indicaram qual vinho foi o melhor, o intermediário e o pior e todos compararam o primeiro e o segundo serviço. Assim, foi possível eleger uma ordem de classificação para os vinhos degustados.
MELHORES
Separamos dois vinhos pela substancial diferença em relação aos demais:
1) Salton Classic Cabernet Sauvignon 2004
Foi o grande furor ao revelar o preço no final, visto que era o mais barato. Dos 9 presentes, 5 o classificaram em primeiro lugar. Minhas impressões foram: taninos fortes e especiarias. O mais equilibrado. 12,3% de álcool.
Preço: R$11,98.
2) Panizzon Reserva Cabernet Sauvignon 2004
Outra surpresa do dia. Ninguém tinha ouvido falar dele ainda. O grupo encontrou aromas de pimentão, café e alguém achou até pasto molhado.
Minhas notas: macio e redondo. Cereja adocicado. Corpo bom e algum aroma animal.
11,5% de álcool.
Preço: R$13,18.
SEGUNDO TIME
Foi considerado o melhor entre os três primeiros degustados, mas inferior aos primeiros colocados.
3)Aurora Varietal Cabernet Sauvignon 2005
Foram encontradas especiarias e frutas vermelhas. O grupo o cosiderou equilibrado, encorpado e complexo. Para mim, um dos que mais evoluiu no contato com o ar. Aromas animais e café, porém com pouca intensidade, o que decepciona. 12,00% de álcool.
Preço: R$13,99.
OS DEMAIS
Alguns dos vinhos abaixo receberam votos, mas foram isolados. A característica mais comum aos três é que varios presentes os consideraram aguados, ou seja, com pouco corpo e estrutura. Colocar qualquer ordem aqui seria injustiça, pois acabamos não discutindo a classificação dos piores.
Chateau Lacave Cabernet Sauvignon 2002
Para mim, claramente aroma de barrica, contudo de má qualidade. Podemos supor que sejam chips ou carvalho de péssima categoria. Na boca é mais triste ainda porque depois de tanta barrica no nariz o mínimo que se espera é corpo. Aguadão. 12,00% de álcool.
Preço: R$13,79.
Baccio Cabernet Sauvignon 2002
Produzido no Rio Grande do Sul, mas engarrafado pela vinícula Campo Largo no Paraná. A Campo Largo é a maior produtora de vinho rústico do Brasil. Nos vinhos finos, penso que ainda tem trabalho duro pela frente. 11,8% de álcool.
Preço: R$13,90.
Marcus James Cabernet Sauvignon 2004
Também é produzido pela Aurora. Estranhamente, a vinícula faz dois rótulos com o mesmo preço. Como podemos ver, o Aurora Varietal é melhor que este. Quem sabe se revissem para a casa dos R$10,00 o preço de mercado dele fizesse algum sentido sua existência. 11,5 de álcool.
Preço: R$13,55.
SETEMBRO TEM MAIS
Todos adoraram o evento. Por e-mail e por orkut já querem marcar o próximo. Acredito que um por mês é interessante para não cansar a turma. Setembro tem mais.
O tema: Cabernet Sauvignon Nacional até R$15,00.
A maioria ainda não tinha participado de um evento deste tipo, portanto iniciamos apresentado a uva Cabernet Sauvignon, suas características e sua produção no Brasil. Em seguida comentamos as etapas da degustação do vinho e, por fim, mostramos a ficha de degustação.
Foram provados 6 vinhos, servidos de 3 em 3. A primeira leva foi pontuada, todos fizeram suas observações e comentaram o que acharam de cada taça. Em seguida, foi servida a segunda leva e todos repetiram o processo.
Abrimos mão da pontuação formal pela inexperiência do grupo, mas todos indicaram qual vinho foi o melhor, o intermediário e o pior e todos compararam o primeiro e o segundo serviço. Assim, foi possível eleger uma ordem de classificação para os vinhos degustados.
MELHORES
Separamos dois vinhos pela substancial diferença em relação aos demais:
1) Salton Classic Cabernet Sauvignon 2004
Foi o grande furor ao revelar o preço no final, visto que era o mais barato. Dos 9 presentes, 5 o classificaram em primeiro lugar. Minhas impressões foram: taninos fortes e especiarias. O mais equilibrado. 12,3% de álcool.
Preço: R$11,98.
2) Panizzon Reserva Cabernet Sauvignon 2004
Outra surpresa do dia. Ninguém tinha ouvido falar dele ainda. O grupo encontrou aromas de pimentão, café e alguém achou até pasto molhado.
Minhas notas: macio e redondo. Cereja adocicado. Corpo bom e algum aroma animal.
11,5% de álcool.
Preço: R$13,18.
SEGUNDO TIME
Foi considerado o melhor entre os três primeiros degustados, mas inferior aos primeiros colocados.
3)Aurora Varietal Cabernet Sauvignon 2005
Foram encontradas especiarias e frutas vermelhas. O grupo o cosiderou equilibrado, encorpado e complexo. Para mim, um dos que mais evoluiu no contato com o ar. Aromas animais e café, porém com pouca intensidade, o que decepciona. 12,00% de álcool.
Preço: R$13,99.
OS DEMAIS
Alguns dos vinhos abaixo receberam votos, mas foram isolados. A característica mais comum aos três é que varios presentes os consideraram aguados, ou seja, com pouco corpo e estrutura. Colocar qualquer ordem aqui seria injustiça, pois acabamos não discutindo a classificação dos piores.
Chateau Lacave Cabernet Sauvignon 2002
Para mim, claramente aroma de barrica, contudo de má qualidade. Podemos supor que sejam chips ou carvalho de péssima categoria. Na boca é mais triste ainda porque depois de tanta barrica no nariz o mínimo que se espera é corpo. Aguadão. 12,00% de álcool.
Preço: R$13,79.
Baccio Cabernet Sauvignon 2002
Produzido no Rio Grande do Sul, mas engarrafado pela vinícula Campo Largo no Paraná. A Campo Largo é a maior produtora de vinho rústico do Brasil. Nos vinhos finos, penso que ainda tem trabalho duro pela frente. 11,8% de álcool.
Preço: R$13,90.
Marcus James Cabernet Sauvignon 2004
Também é produzido pela Aurora. Estranhamente, a vinícula faz dois rótulos com o mesmo preço. Como podemos ver, o Aurora Varietal é melhor que este. Quem sabe se revissem para a casa dos R$10,00 o preço de mercado dele fizesse algum sentido sua existência. 11,5 de álcool.
Preço: R$13,55.
SETEMBRO TEM MAIS
Todos adoraram o evento. Por e-mail e por orkut já querem marcar o próximo. Acredito que um por mês é interessante para não cansar a turma. Setembro tem mais.
Marcadores:
$ Até R$25.00,
N Brasil,
Uva Cab Sauvignon,
Vinho Tinto,
Z Eventos
BAG IN BOX
Sábado, 19/08, ganhei de presente do Lucio e do Lutero uma Bag In Box Del Rei Cabernet Sauvignon Premium 5 Litros.
Bag In Box é uma embalagem de patente alemã muito difundida nos EUA e outros países, que está chegando agora no Brasil. Ainda não fiz um apanhado mais vasto, contudo temos notícia de que já tem Malbec argentino em embalagem de 3 Litros no mercado brasileiro.
O vinho é embalado a vácuo num saco, que é envolvido numa caixa de papelão. O bico pelo qual servimos é muito prático: é só apertar o botão vermelho que o líquido sai com boa pressão direto na taça.
O contato controlado entre oxigênio e vinho é fundamental para sua evolução. Como esta embalagem é a vácuo perde neste aspecto. Por este e outros motivos, o mercado de Bag In Box deve ficar restrito aos vinhos de qualidade média e inferior.
Nenhum amante do vinho vai abrir mão de desarrolhar as garrafas com o saca-rolha. Quando encontramos rolhas sintéticas já ficamos "meio assim". Muito menos por pensar que é um defeito, mais pela tradição e o prazer de ver a boa cortiça.
Já para os vinhos de qualidade inferior oferece algumas vantagens:
- É menor e mais leve que o garrafão de vidro de 5 Litros.
- Conserva melhor o vinho por longos períodos (entre 30 e 90 dias).Imagino bom uso para grandes festas. Para seguir a recomendação médica de tomar uma taça por dia também é uma boa, pois o vinho fica intacto por longo período. Atençao para o fato de ser tão fácil de servir que o indivíduo pode não tomar apenas uma taça e aí tem os problemas do excesso do álcool.
Em suma, as qualidades mercadológicas superam os defeitos quando se fala em vinhos baratos.
Vamos ao líquido:
Del Rei Cabernet Sauvignon Premium Bag In Box
Algum brilho, límpido. Aroma frutado pouco complexo. Pouco corpo e taninos médios. O contato com o ar faz bem para ele, após alguns minutos na taça melhora e o aroma evolui. Leve, porém incômodo, amargor final.
Não dava para esperar mais pelo preço:
5 Litros custam R$35,00 na Vinhos Del Rei.
Fiz as contas: 1L custa R$7,00; 750mL custam R$5,25.
Não tenho notícias de outro Cabernet Sauvignon a "cincão" a garrafa.
(Na degustação feita naquela mesma tarde, acredito que ficaria em quarto lugar.)
Bag In Box é uma embalagem de patente alemã muito difundida nos EUA e outros países, que está chegando agora no Brasil. Ainda não fiz um apanhado mais vasto, contudo temos notícia de que já tem Malbec argentino em embalagem de 3 Litros no mercado brasileiro.
O vinho é embalado a vácuo num saco, que é envolvido numa caixa de papelão. O bico pelo qual servimos é muito prático: é só apertar o botão vermelho que o líquido sai com boa pressão direto na taça.
O contato controlado entre oxigênio e vinho é fundamental para sua evolução. Como esta embalagem é a vácuo perde neste aspecto. Por este e outros motivos, o mercado de Bag In Box deve ficar restrito aos vinhos de qualidade média e inferior.
Nenhum amante do vinho vai abrir mão de desarrolhar as garrafas com o saca-rolha. Quando encontramos rolhas sintéticas já ficamos "meio assim". Muito menos por pensar que é um defeito, mais pela tradição e o prazer de ver a boa cortiça.
Já para os vinhos de qualidade inferior oferece algumas vantagens:
- É menor e mais leve que o garrafão de vidro de 5 Litros.
- Conserva melhor o vinho por longos períodos (entre 30 e 90 dias).Imagino bom uso para grandes festas. Para seguir a recomendação médica de tomar uma taça por dia também é uma boa, pois o vinho fica intacto por longo período. Atençao para o fato de ser tão fácil de servir que o indivíduo pode não tomar apenas uma taça e aí tem os problemas do excesso do álcool.
Em suma, as qualidades mercadológicas superam os defeitos quando se fala em vinhos baratos.
Vamos ao líquido:
Del Rei Cabernet Sauvignon Premium Bag In Box
Algum brilho, límpido. Aroma frutado pouco complexo. Pouco corpo e taninos médios. O contato com o ar faz bem para ele, após alguns minutos na taça melhora e o aroma evolui. Leve, porém incômodo, amargor final.
Não dava para esperar mais pelo preço:
5 Litros custam R$35,00 na Vinhos Del Rei.
Fiz as contas: 1L custa R$7,00; 750mL custam R$5,25.
Não tenho notícias de outro Cabernet Sauvignon a "cincão" a garrafa.
(Na degustação feita naquela mesma tarde, acredito que ficaria em quarto lugar.)
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quinta-feira, agosto 17, 2006
Santa Helena Reservado Merlot 2003
No inverno 2006 de Curitiba talvez tenha feito só uns 15 dias de clima ameno. E olha que foi acima dos 10ºC. Hoje voltou a refrescar e tomamos uma sopa de mandioca. Não tem jeito de harmonizar sopa de mandioca com vinho!
Abrimos então uma garrafa do Santa Helena Reservado. Como esperado, não era para a combinação funcionar. Apenas tomamos sopa, que vai bem no frio, com vinho tinto, outra coisa gostosa no inverno.
Já foi meu preferido no passado para o custo, contudo a Santa Helena errou em algumas safras da linha reservado, tendo perdido posto para os Concha y Toro reserva.
Este Merlot chileno de 2003 retomou a boa trajetória anterior da vinícula, fazendo um vinho de R$15,00 sem defeitos sérios.
Cor violeta bem para o roxo. Aroma fraco de geléia de ameixa com pouca passagem por barrica, mas apresentando baunilha. Na boca não tem veludo, porém é macio. Final tranquilo, sem amargor.
Como esperamos nesta faixa, parece que a fermentação malolática escondeu os defeitos e produziu um vinho com ar de uvas bem amadurecidas. 13% de álcool.
Excelente compra para o preço! Custo: R$14,90 no Festval.
Abrimos então uma garrafa do Santa Helena Reservado. Como esperado, não era para a combinação funcionar. Apenas tomamos sopa, que vai bem no frio, com vinho tinto, outra coisa gostosa no inverno.
Já foi meu preferido no passado para o custo, contudo a Santa Helena errou em algumas safras da linha reservado, tendo perdido posto para os Concha y Toro reserva.
Este Merlot chileno de 2003 retomou a boa trajetória anterior da vinícula, fazendo um vinho de R$15,00 sem defeitos sérios.
Cor violeta bem para o roxo. Aroma fraco de geléia de ameixa com pouca passagem por barrica, mas apresentando baunilha. Na boca não tem veludo, porém é macio. Final tranquilo, sem amargor.
Como esperamos nesta faixa, parece que a fermentação malolática escondeu os defeitos e produziu um vinho com ar de uvas bem amadurecidas. 13% de álcool.
Excelente compra para o preço! Custo: R$14,90 no Festval.
Marcadores:
- VV 80 a 84,
$ Até R$25.00,
N Chile,
Uva Merlot,
Vinho Tinto
I Degustação Viva o Vinho!
O enoblog Viva o Vinho! promoverá sua primeira degustação neste sábado 19/08.
O tema será Cabernet Sauvignon nacional de R$15,00. A idéia é compararmos aquele vinho barato que está na prateleira do mercado. Esta é a faixa onde nossos amigos sempre pedem opinião e nunca sabemos dar uma dica. Contaremos com a presença de 10 a 12 pessoas com o mais variado perfil. Profissionais de diferentes áreas, estudantes, níveis variados de conhecimento de vinho, idades as mais diversas.
O evento será técnico-festivo. Num primeiro momento todos receberão ficha de degustação e vão pontuar os vinhos. Após o fechamento das notas das 5 garrafas que provaremos, vamos liberar geral, beber a vontade e fazer o "festerê".
O serviço da parte técnica será às cegas. O avaliador não saberá marca e preço do que está bebendo para reduzir a influência midiática.
Blogaremos em seguida com as notas e as impressões do grupo acerca do vinho fino barato nacional.
Tomaremos:
1) Salton Classic Cabernet Sauvignon
2) Chateau Lacave Cabernet Sauvignon
3) Marcus James Cabernet Sauvignon
4) Aurora Varietal Cabernet Sauvignon
5) Panizzon Reserva Cabernet Sauvignon
O tema será Cabernet Sauvignon nacional de R$15,00. A idéia é compararmos aquele vinho barato que está na prateleira do mercado. Esta é a faixa onde nossos amigos sempre pedem opinião e nunca sabemos dar uma dica. Contaremos com a presença de 10 a 12 pessoas com o mais variado perfil. Profissionais de diferentes áreas, estudantes, níveis variados de conhecimento de vinho, idades as mais diversas.
O evento será técnico-festivo. Num primeiro momento todos receberão ficha de degustação e vão pontuar os vinhos. Após o fechamento das notas das 5 garrafas que provaremos, vamos liberar geral, beber a vontade e fazer o "festerê".
O serviço da parte técnica será às cegas. O avaliador não saberá marca e preço do que está bebendo para reduzir a influência midiática.
Blogaremos em seguida com as notas e as impressões do grupo acerca do vinho fino barato nacional.
Tomaremos:
1) Salton Classic Cabernet Sauvignon
2) Chateau Lacave Cabernet Sauvignon
3) Marcus James Cabernet Sauvignon
4) Aurora Varietal Cabernet Sauvignon
5) Panizzon Reserva Cabernet Sauvignon
terça-feira, agosto 15, 2006
Bairrada - 14/08/2006
Nesta segunda-feira tomamos vinhos da Bairrada na confraria BaccoUbriaco.
Podemos dizer que esta região portuguesa fica ao norte da cidade de Coimbra e próxima ao mar. Havia um branco e três tintos na quente noite de "inverno" curitibana. Infelizmente, um dos tintos estava estragado.
O destaque foi a relação fantástica de custo benefício dos vinhos.
Vamos ao líquido sagrado:
LUIS PATO 2004 MARIA GOMES
Maria Gomes é o inusitado nome da uva. Cor palha bem clarinho. Muito fresco, aromas frutados como pêra e guaraná, floral. Na boca confirmou o excelente frescor, acidez ótima para branco e final agradável. Certamente frequentarei mais a loja do Groff - In Vino Veritas - para comprar este branco. 13,00% de álcool.
Pontuei: 88! BaccoUbriaco: 87,14 WS: 85.
Custo: R$47,00.
QUINTA DO VALDOEIRO DOC 2003 - Syrah
Este era o vinho estragado. Estava com cor totalmente opaca e sem brilho, não lembrando nada a variedade Syrah. Ao servir formou espumação horrenda (nojenta mesmo). O aroma não estava de todo ruim, mostrando muita madeira para o café. Na boca, avinagrado e morto, confirmando a impressão visual. Vinho estraga às vezes, é normal. Esperamos que a loja Vino! reponha a garrafa como é de praxe, porém em breve faremos uma postagem dura sobre a rede de lojas Vino! em Curitiba que nos atende mal e recorre nos erros!
Pontuei: Não avaliado. Custo: R$73,00!
SOLÃO BAIRRADA DOC 2003 - Quinta do Encontro
Feito das uvas Baga, Castelão e Tinta Pinheira. Cor Ruby, aroma delicado e leve. Fresco na boca, sutil. Faltaram intensidade, persistência e complexidade. Não pesquisei, mas parece ter estagiado muito pouco ou nada em carvalho. O preço, que nos foi apresentado apenas no final, corresponde ao vinho configurando também uma boa compra. 12% de álcool.
Pontuei: 80. Baccoubriaco: 81,29. WS: 84.
Custo: R$18,65 no Gourmet Curitibano (mercado municipal)
LUIS PATO BAGA 2003
100% Baga. Lindo brilho ruby. Fresco, com barrica leve e agradável. Boca ácida e fresca com final reto. 12,5% de álcool.
Pontuei: 87. BaccoUbriaco: 84,25. Revista Wine Spectator: 86.
Custo: R$45,00 na In Vino Veritas.
BONUS: NORTON RESERVA MALBEC 2003
Nosso anfitrião e grande amigo ainda nos agraciou com um dos vinhos de sua recente compra. Este argentino de Malbec foi tomado descontraidamente após a degustação. Ótima surpresa foi o uso menos intenso de barrica, apresentando fruta vermelha rumando para cerejas e bom corpo médio. A noite estava muito quente não sendo ideal para Malbecs, mas a primeira impressão do Norton foi excelente. Viva!
Wine Spectator: Incríveis 90 pontos pelo preço!!!
Ficou a promessa de na próxima abrirmos uns brancos (será que levo o Villard SauvBlanc?).
Podemos dizer que esta região portuguesa fica ao norte da cidade de Coimbra e próxima ao mar. Havia um branco e três tintos na quente noite de "inverno" curitibana. Infelizmente, um dos tintos estava estragado.
O destaque foi a relação fantástica de custo benefício dos vinhos.
Vamos ao líquido sagrado:
LUIS PATO 2004 MARIA GOMES
Maria Gomes é o inusitado nome da uva. Cor palha bem clarinho. Muito fresco, aromas frutados como pêra e guaraná, floral. Na boca confirmou o excelente frescor, acidez ótima para branco e final agradável. Certamente frequentarei mais a loja do Groff - In Vino Veritas - para comprar este branco. 13,00% de álcool.
Pontuei: 88! BaccoUbriaco: 87,14 WS: 85.
Custo: R$47,00.
QUINTA DO VALDOEIRO DOC 2003 - Syrah
Este era o vinho estragado. Estava com cor totalmente opaca e sem brilho, não lembrando nada a variedade Syrah. Ao servir formou espumação horrenda (nojenta mesmo). O aroma não estava de todo ruim, mostrando muita madeira para o café. Na boca, avinagrado e morto, confirmando a impressão visual. Vinho estraga às vezes, é normal. Esperamos que a loja Vino! reponha a garrafa como é de praxe, porém em breve faremos uma postagem dura sobre a rede de lojas Vino! em Curitiba que nos atende mal e recorre nos erros!
Pontuei: Não avaliado. Custo: R$73,00!
SOLÃO BAIRRADA DOC 2003 - Quinta do Encontro
Feito das uvas Baga, Castelão e Tinta Pinheira. Cor Ruby, aroma delicado e leve. Fresco na boca, sutil. Faltaram intensidade, persistência e complexidade. Não pesquisei, mas parece ter estagiado muito pouco ou nada em carvalho. O preço, que nos foi apresentado apenas no final, corresponde ao vinho configurando também uma boa compra. 12% de álcool.
Pontuei: 80. Baccoubriaco: 81,29. WS: 84.
Custo: R$18,65 no Gourmet Curitibano (mercado municipal)
LUIS PATO BAGA 2003
100% Baga. Lindo brilho ruby. Fresco, com barrica leve e agradável. Boca ácida e fresca com final reto. 12,5% de álcool.
Pontuei: 87. BaccoUbriaco: 84,25. Revista Wine Spectator: 86.
Custo: R$45,00 na In Vino Veritas.
BONUS: NORTON RESERVA MALBEC 2003
Nosso anfitrião e grande amigo ainda nos agraciou com um dos vinhos de sua recente compra. Este argentino de Malbec foi tomado descontraidamente após a degustação. Ótima surpresa foi o uso menos intenso de barrica, apresentando fruta vermelha rumando para cerejas e bom corpo médio. A noite estava muito quente não sendo ideal para Malbecs, mas a primeira impressão do Norton foi excelente. Viva!
Wine Spectator: Incríveis 90 pontos pelo preço!!!
Ficou a promessa de na próxima abrirmos uns brancos (será que levo o Villard SauvBlanc?).
segunda-feira, agosto 14, 2006
Blogar é legal!
O blog ainda nem foi lançado oficialmente. Por enquanto, divulguei a boca pequena apenas para quem perguntou ou tinha interesse específico em algo que já está publicado e são pelo menos 40 visitas em 4 dias!
A diferença entre os contadores da bravenet e da sitemeter acontece porque o primeiro separa melhor na contagem as "recargas" e "voltas" no site que o outro. Estou decidindo ainda qual vai permanecer em definitivo. O da sitemeter tem estética melhor para o blog, mas o da bravenet funciona melhor e tem estatística mais precisa.
Para além das visitas, as contribuições nos comentários são fantásticas. Tiveram as familiares levantando aspectos dos eventos relatados. Destaque para o Rafael lembrando que teve gente "ouvindo" o vinho Cap de Mourlin. Rs.
Os comentários internacionais também estão ótimos. De Portugal já ajudaram CJ e Nuno.
A Catalã La Bibi já arriscou um comentário em português também. Aliás, aguardamos a promessa de retorno com mais sobre vinhos espanhóis.O único blog exclusivamente sobre vinhos brasileiro que encontrei está inativo. Tenho encontrado pares blogueiros portugueses. Até agora foram uns 8 ou 10 apenas, mas continuaremos procurando.
Vinho na internet no Brasil é muito mal tratado. Páginas poluídas e mal feitas. A "chupação" de conteúdo e o desrespeito à autoria são regra. Mantemos, portanto, um compromisso de citar as fontes e deixar links para ajudar os blogamigos que nos visitam.
VAMOS ESTABELECER UMA REGRA AQUI! PASSOU PRA DAR UMA OLHADINHA, DEIXE UM COMENTÁRIO, SEJA UM OI, SEJA UMA OPINIÃO SOBRE O BLOG, SEJA SUA IMPORTANTE OPINIÃO SOBRE VINHOS!!!
Agenda:
Neste sábado, 19/08, faremos uma degustação de Cabernet Sauvignon do Brasil até R$15,00. Muito útil para orientar a compra do vinho tinto comum do dia-a-dia do consumidor médio.
Será uma espécie de inauguração do blog, quando reuniremos alguns amigos, os mais ecléticos possíveis num evento técnico-festivo.
Ainda esta semana, um panorama dos vinhos que tomaremos sábado e detalhes do formato da degustação.
A diferença entre os contadores da bravenet e da sitemeter acontece porque o primeiro separa melhor na contagem as "recargas" e "voltas" no site que o outro. Estou decidindo ainda qual vai permanecer em definitivo. O da sitemeter tem estética melhor para o blog, mas o da bravenet funciona melhor e tem estatística mais precisa.
Para além das visitas, as contribuições nos comentários são fantásticas. Tiveram as familiares levantando aspectos dos eventos relatados. Destaque para o Rafael lembrando que teve gente "ouvindo" o vinho Cap de Mourlin. Rs.
Os comentários internacionais também estão ótimos. De Portugal já ajudaram CJ e Nuno.
A Catalã La Bibi já arriscou um comentário em português também. Aliás, aguardamos a promessa de retorno com mais sobre vinhos espanhóis.O único blog exclusivamente sobre vinhos brasileiro que encontrei está inativo. Tenho encontrado pares blogueiros portugueses. Até agora foram uns 8 ou 10 apenas, mas continuaremos procurando.
Vinho na internet no Brasil é muito mal tratado. Páginas poluídas e mal feitas. A "chupação" de conteúdo e o desrespeito à autoria são regra. Mantemos, portanto, um compromisso de citar as fontes e deixar links para ajudar os blogamigos que nos visitam.
VAMOS ESTABELECER UMA REGRA AQUI! PASSOU PRA DAR UMA OLHADINHA, DEIXE UM COMENTÁRIO, SEJA UM OI, SEJA UMA OPINIÃO SOBRE O BLOG, SEJA SUA IMPORTANTE OPINIÃO SOBRE VINHOS!!!
Agenda:
Neste sábado, 19/08, faremos uma degustação de Cabernet Sauvignon do Brasil até R$15,00. Muito útil para orientar a compra do vinho tinto comum do dia-a-dia do consumidor médio.
Será uma espécie de inauguração do blog, quando reuniremos alguns amigos, os mais ecléticos possíveis num evento técnico-festivo.
Ainda esta semana, um panorama dos vinhos que tomaremos sábado e detalhes do formato da degustação.
domingo, agosto 13, 2006
Villard Expresion Reserva Sauvignon Blanc 2005
Adoro brancos, em especial o frescor da Sauvignon Blanc no novo mundo. Para o clima quente brasileiro é perfeito. Já que o inverno não veio, fomos às compras e arrematamos Chile e Austrália.
Eu, Renato, Laércio e a especialíssima Mariana estivemos no Boulevard, onde fomos muito bem atendidos. Só faltou uma coisa, a possibilidade de consumirmos lá mesmo um espumante (e gastarmos um pouco mais) enquanto curtimos a loja.
No carrinho Cloudy Bay Sauvignon Blanc 2004 e Fortaleza do Seival Tempranillo.
SAUVIGNON BLANC É UM SÁBADO DE SOL!
O Villard (english reference) é um amigo de tempos já. Tomei por acaso uma vez num restaurante e até hoje é boa companhia de dias ensolarados com frutos do mar. Desta vez foi comida chinesa. Harmonização difícil. Com molhos agridoces rola, mas vinho com shoyo é complicado. Ainda sim, acredito que espumantes e sauv. blancs são o que se aproxima mais de uma combinação.
Este chileno de Casablanca já foi mais maracujá no passado. Era abrir que vinha o aroma da fruta. O 2005 ainda tem um pouquinho, mas está mais complexo, com notas de pêssego, cítricos típico, fruta em calda e flores.
Na boca, fresco e ácido, com final agradável lembrando alguma amêndoa. Custo: R$45,00.
Pontuei subjetivo: 87 (se fizesse objetiva quem sabe até fosse maior a nota!)
A revista Gula fez sua seleção de vinhos de 2005, onde o Villard é campeão.
Eu, Renato, Laércio e a especialíssima Mariana estivemos no Boulevard, onde fomos muito bem atendidos. Só faltou uma coisa, a possibilidade de consumirmos lá mesmo um espumante (e gastarmos um pouco mais) enquanto curtimos a loja.
No carrinho Cloudy Bay Sauvignon Blanc 2004 e Fortaleza do Seival Tempranillo.
SAUVIGNON BLANC É UM SÁBADO DE SOL!
O Villard (english reference) é um amigo de tempos já. Tomei por acaso uma vez num restaurante e até hoje é boa companhia de dias ensolarados com frutos do mar. Desta vez foi comida chinesa. Harmonização difícil. Com molhos agridoces rola, mas vinho com shoyo é complicado. Ainda sim, acredito que espumantes e sauv. blancs são o que se aproxima mais de uma combinação.
Este chileno de Casablanca já foi mais maracujá no passado. Era abrir que vinha o aroma da fruta. O 2005 ainda tem um pouquinho, mas está mais complexo, com notas de pêssego, cítricos típico, fruta em calda e flores.
Na boca, fresco e ácido, com final agradável lembrando alguma amêndoa. Custo: R$45,00.
Pontuei subjetivo: 87 (se fizesse objetiva quem sabe até fosse maior a nota!)
A revista Gula fez sua seleção de vinhos de 2005, onde o Villard é campeão.
Marcadores:
- VV 85 a 88,
$ De R$25.01 a R$50.00,
Uva Sauv Blanc,
Vinho Branco,
Z Onde Comprar
quinta-feira, agosto 10, 2006
Vinho em Família - 05/08/2006
O time estava todo reunido para o almoço de sábado, comemorando a vinda do Rafael pela primeira vez em Curitiba após sua mudança a trabalho.
Além do Lutero, partícipe da compra do Cap de Mourlin Gran Crus Classé 1998 em Saint-Emilion, estava o Laurence e o povo todo de casa. Como o evento era grande havia a necessidade de mais um vinho e sacamos da "adega" o Humberto Canale Pinot Noir Patagonia 2002 para fechar o circuito. Ser Pinot era bom, pois se trata de uma uva mais delicada, porém vindo da Patagonia coloca alguma dúvida porque esses vinhos de regiões alternativas costumam ser um pouco diferentes.
Recomendei massa com molho bolonhesa para acompanhar o Cap de Mourlin tendo em vista as uvas de sua composição (conforme post anterior com a pesquisa do vinho). Regina e Laércio compraram lazanha verde com molho bolonhesa e rondeli com molho de nozes num bom restaurante que oferece as massas para consumir em casa.
Vamos às impressões:
HUMBERTO CANALE PINOT NOIR PATAGONIA 2002
Abrimos uma hora antes do consumo. Teria sido uns 45 minutos, mas o dia era de muito calor e deixei uma taça, que havia tirado, na porta da geladeira. Foi só abrir... o acidente dá para imaginar.
A cor era típica atijolada da Pinot Noir, mas estava um tom acima de violeta do que estou acostumado, provavelmente uma característica da patagonia. Vale lembrar que esta região é a mais austral da América do Sul (english reference), estando influenciada pelas correntes antarcticas.
Tratando de Humberto Canale, fineza e complexidade eram esperadas, mas surpreendeu o equilibrio dos 14,5% de álcool. Esperava, também, excessos de madeira, contudo o chocolate estava muito bem casado com as frutas vermelhas, de onde destaquei a groselha.
O ataque alcoólico na boca não dava aquele calor dos vinhos mais ou menos, mas sim uma sensação refrescante. Algum excesso no retrogosto.
Enfim, uma boa compra para um Pinot Noir excêntrico.
CHATEAU CAP DE MOURLIN 1998
Permaneceu uma hora aberto em garrafa e mais uma hora em decantação. Optamos por decantá-lo não pela possibilidade de fragmentos, mas para abrir melhor os aromas e sabores desse vinho de 8 anos.
Ele mudou durante o consumo, o que foi muito interessante. Levantamos a hipótese de que o corte de Merlot, Cabernet Franc e Sauvignon levou a uma transição entre a predominância da Merlot no início para a Cabernet Sauvignon no final. Pode ser só uma viagem minha e do Laércio, porém se alguém já teve essa sensação seria ótimo que nos comunicasse, pois não podemos confirmar a tese (só litrando muito Gran Crus Classé).
O que permaneceu foi a característica seca da Cabernet Franc. No início, havia o aveludado da Merlot e, no fim, especiarias e mais frescor da Sauvignon. Aromas de frutas vermelhas, para variar, e claramente baunilha muito delicada no aroma. Retrogosto sem qualquer amargor e excelente permanência.
Complexo, deixou vontade de tomar muito mais França no futuro próximo.
Concluí que seria maravilhoso com um fillet mignon suculento. Dá água na boca só de imaginar!
Esqueçam a nota do Parker (84), ele é pelo menos 86 ou 87.
Além do Lutero, partícipe da compra do Cap de Mourlin Gran Crus Classé 1998 em Saint-Emilion, estava o Laurence e o povo todo de casa. Como o evento era grande havia a necessidade de mais um vinho e sacamos da "adega" o Humberto Canale Pinot Noir Patagonia 2002 para fechar o circuito. Ser Pinot era bom, pois se trata de uma uva mais delicada, porém vindo da Patagonia coloca alguma dúvida porque esses vinhos de regiões alternativas costumam ser um pouco diferentes.
Recomendei massa com molho bolonhesa para acompanhar o Cap de Mourlin tendo em vista as uvas de sua composição (conforme post anterior com a pesquisa do vinho). Regina e Laércio compraram lazanha verde com molho bolonhesa e rondeli com molho de nozes num bom restaurante que oferece as massas para consumir em casa.
Vamos às impressões:
HUMBERTO CANALE PINOT NOIR PATAGONIA 2002
Abrimos uma hora antes do consumo. Teria sido uns 45 minutos, mas o dia era de muito calor e deixei uma taça, que havia tirado, na porta da geladeira. Foi só abrir... o acidente dá para imaginar.
A cor era típica atijolada da Pinot Noir, mas estava um tom acima de violeta do que estou acostumado, provavelmente uma característica da patagonia. Vale lembrar que esta região é a mais austral da América do Sul (english reference), estando influenciada pelas correntes antarcticas.
Tratando de Humberto Canale, fineza e complexidade eram esperadas, mas surpreendeu o equilibrio dos 14,5% de álcool. Esperava, também, excessos de madeira, contudo o chocolate estava muito bem casado com as frutas vermelhas, de onde destaquei a groselha.
O ataque alcoólico na boca não dava aquele calor dos vinhos mais ou menos, mas sim uma sensação refrescante. Algum excesso no retrogosto.
Enfim, uma boa compra para um Pinot Noir excêntrico.
CHATEAU CAP DE MOURLIN 1998
Permaneceu uma hora aberto em garrafa e mais uma hora em decantação. Optamos por decantá-lo não pela possibilidade de fragmentos, mas para abrir melhor os aromas e sabores desse vinho de 8 anos.
Ele mudou durante o consumo, o que foi muito interessante. Levantamos a hipótese de que o corte de Merlot, Cabernet Franc e Sauvignon levou a uma transição entre a predominância da Merlot no início para a Cabernet Sauvignon no final. Pode ser só uma viagem minha e do Laércio, porém se alguém já teve essa sensação seria ótimo que nos comunicasse, pois não podemos confirmar a tese (só litrando muito Gran Crus Classé).
O que permaneceu foi a característica seca da Cabernet Franc. No início, havia o aveludado da Merlot e, no fim, especiarias e mais frescor da Sauvignon. Aromas de frutas vermelhas, para variar, e claramente baunilha muito delicada no aroma. Retrogosto sem qualquer amargor e excelente permanência.
Complexo, deixou vontade de tomar muito mais França no futuro próximo.
Concluí que seria maravilhoso com um fillet mignon suculento. Dá água na boca só de imaginar!
Esqueçam a nota do Parker (84), ele é pelo menos 86 ou 87.
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- VV 85 a 88,
N Argentina,
N França,
Uva Cab Franc,
Uva Cab Sauvignon,
Uva Merlot,
Uva Pinot Noir,
Vinho Tinto
quinta-feira, agosto 03, 2006
Vinho Em Família - Chateau Cap de Mourlin
No próximo final de semana o Rafa estará em casa e o Lutero vem para Curitiba. Oportunidade excelente para abrirmos o
CAP DE MOURLIN GRAND CRUS CLASSÉ 1998
que o pai e a mãe trouxeram de Saint-Emilion. Eles solicitaram uma pesquisa sobre o vinho para escolhermos a melhor comida e para sabermos um pouco mais sobre o conteúdo antes de o abrirmos, afinal conhecemos muito as cepas francesas, mas não temos muita litragem dessas uvas na origem devido ao seu preço no Brasil.
Não encontrei referências de quando tomar nossa garrafa, mas as recomendações de safras recentes giram em torno de 5 a 8 anos.
CHATEAU CAP DE MOURLIN
A família Cap de Mourlin está em Saint-Emilion desde 1580. A origem do nome remonta ao século XI ou XII significando capitão dos mouros. O Chateau Cap de Mourlin ganhou o status de Saint-Emilion Grand Crus Classé desde a criação da classificação em 1954.
Em seus vinhedos encontramos 65% de Merlot, 25% de Cabernet Franc e 10% de Cabernet Sauvignon. As barricas são 50% novas e 50% de um ano e a malolática acontece na madeira.
Os vinhos são conhecidos por serem generosos, elegantes e com bouquet desenvolvido, conquistando muito respeito. Os franceses não deixam para trás no hábito de receber suas visitas oficiais e ilustres com vinho e o Chateau Cap de Mourlin já foi oferecido aos autronautas americanos após a ida a Lua, ao então futuro Rei da Espanha Juan Carlos e, mais recentemente, a Vladimir Putin.
Encontrei para vender na finestwine desde a safra de 1928 a US$752,00!
Preço do 1998: US$62,75. (Na França deve ser mais barato.)
CHATEAU CAP DE MOURLIN 1998
A 1855, uma loja de vinhos franceses on line, descreve o 1998 apresentando bouquet soberbo e aberto de frutas vermelhas bem maduras, champignons e notas herbáceas. O corpo é vivo e longo. Um dos clássicos de Saint-Emilion.
Nota 1855: 4/5. Parker: 84. Quarin: 15-15,5/20. RVF:7,5/10.
BORDEAUX
Sobre Bordeaux encontrei os dados abaixo na academia do vinho:
SAINT-EMILION (ver o site da ABS-SP)
Está localizada na margem direita do Rio Dordogne, 50 Km a leste da cidade de Bordeaux. As primeiras uvas foram plantadas pelos romanos há mais de 800 anos.
A ordenação dos vinhos segue as leis de Apelação de Origem Controlada (AOC).
Classificação:
1) Em destaque: Saint-Emilion Premiers Grand Crus Classés Chateau Ausone e Chateau Cheval Blanc
2) 10 Vinhos Premiers Grand Crus Classés
3) 64 Vinhos Grand Crus Classés (onde se encontra o Chateau Cap de Mourlin)
4) Grand Crus (a legislação da AOC Saint-Emilion exige 0,5% a mais de álcool)
5) Apelacion Saint-Emilion
PESQUISA FEITA, AGORA É BEBER O VINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!
SEMANA QUE VEM, AS IMPRESSÕES PESSOAIS E COLETIVAS.
CAP DE MOURLIN GRAND CRUS CLASSÉ 1998
que o pai e a mãe trouxeram de Saint-Emilion. Eles solicitaram uma pesquisa sobre o vinho para escolhermos a melhor comida e para sabermos um pouco mais sobre o conteúdo antes de o abrirmos, afinal conhecemos muito as cepas francesas, mas não temos muita litragem dessas uvas na origem devido ao seu preço no Brasil.
Não encontrei referências de quando tomar nossa garrafa, mas as recomendações de safras recentes giram em torno de 5 a 8 anos.
CHATEAU CAP DE MOURLIN
A família Cap de Mourlin está em Saint-Emilion desde 1580. A origem do nome remonta ao século XI ou XII significando capitão dos mouros. O Chateau Cap de Mourlin ganhou o status de Saint-Emilion Grand Crus Classé desde a criação da classificação em 1954.
Em seus vinhedos encontramos 65% de Merlot, 25% de Cabernet Franc e 10% de Cabernet Sauvignon. As barricas são 50% novas e 50% de um ano e a malolática acontece na madeira.
Os vinhos são conhecidos por serem generosos, elegantes e com bouquet desenvolvido, conquistando muito respeito. Os franceses não deixam para trás no hábito de receber suas visitas oficiais e ilustres com vinho e o Chateau Cap de Mourlin já foi oferecido aos autronautas americanos após a ida a Lua, ao então futuro Rei da Espanha Juan Carlos e, mais recentemente, a Vladimir Putin.
Encontrei para vender na finestwine desde a safra de 1928 a US$752,00!
Preço do 1998: US$62,75. (Na França deve ser mais barato.)
CHATEAU CAP DE MOURLIN 1998
A 1855, uma loja de vinhos franceses on line, descreve o 1998 apresentando bouquet soberbo e aberto de frutas vermelhas bem maduras, champignons e notas herbáceas. O corpo é vivo e longo. Um dos clássicos de Saint-Emilion.
Nota 1855: 4/5. Parker: 84. Quarin: 15-15,5/20. RVF:7,5/10.
BORDEAUX
Sobre Bordeaux encontrei os dados abaixo na academia do vinho:
Bordeaux é, sem dúvida, a região vinícola mais prestigiosa da França, e com maior número de vinhos de alta qualidade. Situa-se na região sudoeste, na costa da atlântica da França, junto à foz do rio Gironde e se estende em torno da cidade de Bordeaux que lhe empresta o nome. As mais de 20 sub-regiões AOC de Bordeaux, distribuem-se em torno do "Y" formado pelo rio Gironde e seus afluentes, o rio Dordogne, ao norte, e o rio Garonne, ao sul.
Nenhuma região vinícola do mundo produz tantos vinhos de altíssima qualidade como Bordeaux. A maioria deles são tintos, algumas sub-regiões bordalesas, como Sauternes e Barsac, possuem alguns dos melhores vinhos brancos do mundo. As sub-regiões de Bordeaux são: Médoc, Graves, Sauternes-Barsac, Saint-Emilion, Pomerol, além de Outras menos famosas. Das sub-regiões, apenas as 4 primeiras têm classificações oficiais, e produzem a maior parte dos vinhos superlativos.
SAINT-EMILION (ver o site da ABS-SP)
Está localizada na margem direita do Rio Dordogne, 50 Km a leste da cidade de Bordeaux. As primeiras uvas foram plantadas pelos romanos há mais de 800 anos.
A ordenação dos vinhos segue as leis de Apelação de Origem Controlada (AOC).
Classificação:
1) Em destaque: Saint-Emilion Premiers Grand Crus Classés Chateau Ausone e Chateau Cheval Blanc
2) 10 Vinhos Premiers Grand Crus Classés
3) 64 Vinhos Grand Crus Classés (onde se encontra o Chateau Cap de Mourlin)
4) Grand Crus (a legislação da AOC Saint-Emilion exige 0,5% a mais de álcool)
5) Apelacion Saint-Emilion
PESQUISA FEITA, AGORA É BEBER O VINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!
SEMANA QUE VEM, AS IMPRESSÕES PESSOAIS E COLETIVAS.
Mais Vinhos Fortificados 31/07/2006
Nesta segunda-feira tive oportunidade de provar mais dois vinhos fortificados, seguindo a dica que o CJ nos deu nos comentários. Provei o LBV da Burmester, que foi gentilmente oferecido por um grande amigo que também se apaixonou pelo vinho do porto ao tomar o Tawny envelhecido e o Vintage.
BURMESTER LBV
Lembra o Vintage em alguns aspectos, porém é mais simples. O adocicado ainda é maravilhoso. A grande vantagem é o custo-benefício, pois por apenas R$63,00 adquirimos toda essa qualidade. Na minha opinião, os portos são vinhos de sobremesa. Não para serem consumidos com a sobremesa, mas para serem A SOBREMESA! Ele será ótimo também em noites frias. Ah, e nada de servir naquelas taças de licor (ou de pinga), mania no Brasil. Na falta de taça especial para vinho do porto use as de vinho comum.
MANZANILLA
Variando um pouco nos fotificados provei também um Manzanilla, felizmente cedido também por um amigo do ramo de vendas de vinho.
É um espanhol completamente diferente de tudo que tomamos antes. A garrafa do Pedro Romero nem lembra garrafa de vinho. Piadas a parte com a pinga, confesso que fiquei meio perdido por falta de conhecimento.
Os vinhos da região de Jerez, na Andaluzia, também são chamados de Xérès ou Sherry. Em Salúncar de Barrameda acontece um processo de produção raro onde, após a fermentação, pode sugir a "flor" de bolor quando os vihos estão nas barricas, impedindo que aconteça a oxidação pelo contato com o ar. O Manzanilla é o mais seco dos Jerez.
PEDRO ROMERO MANZANILLA FINO
Cor âmbar pálido. Aroma evidente de nozes. A palavra fortificado lhe cai bem, visto que o álcool ataca nariz e boca. Chegou a lembrar mais um drink seco do que vinho.
Estudando um pouco mais após a degustação, dizem que o Manzanilla tem um sabor um tanto salgado por conta da proximidade das adegas com o mar. Talvez tenha sido este o fator que nos causou estranheza. Palomino é a uva principal.
15,5% de álcool
Pontuei 83. A BaccoUbriaco 82,81 e Robert Parker 87. Preço: R$55,00.
BURMESTER LBV
Lembra o Vintage em alguns aspectos, porém é mais simples. O adocicado ainda é maravilhoso. A grande vantagem é o custo-benefício, pois por apenas R$63,00 adquirimos toda essa qualidade. Na minha opinião, os portos são vinhos de sobremesa. Não para serem consumidos com a sobremesa, mas para serem A SOBREMESA! Ele será ótimo também em noites frias. Ah, e nada de servir naquelas taças de licor (ou de pinga), mania no Brasil. Na falta de taça especial para vinho do porto use as de vinho comum.
MANZANILLA
Variando um pouco nos fotificados provei também um Manzanilla, felizmente cedido também por um amigo do ramo de vendas de vinho.
É um espanhol completamente diferente de tudo que tomamos antes. A garrafa do Pedro Romero nem lembra garrafa de vinho. Piadas a parte com a pinga, confesso que fiquei meio perdido por falta de conhecimento.
Os vinhos da região de Jerez, na Andaluzia, também são chamados de Xérès ou Sherry. Em Salúncar de Barrameda acontece um processo de produção raro onde, após a fermentação, pode sugir a "flor" de bolor quando os vihos estão nas barricas, impedindo que aconteça a oxidação pelo contato com o ar. O Manzanilla é o mais seco dos Jerez.
PEDRO ROMERO MANZANILLA FINO
Cor âmbar pálido. Aroma evidente de nozes. A palavra fortificado lhe cai bem, visto que o álcool ataca nariz e boca. Chegou a lembrar mais um drink seco do que vinho.
Estudando um pouco mais após a degustação, dizem que o Manzanilla tem um sabor um tanto salgado por conta da proximidade das adegas com o mar. Talvez tenha sido este o fator que nos causou estranheza. Palomino é a uva principal.
15,5% de álcool
Pontuei 83. A BaccoUbriaco 82,81 e Robert Parker 87. Preço: R$55,00.
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